Pessoas são diferentes. Se não fossem, o mundo seria chato demais, não é? Pois. Mas como tudo tem dois lados, ás vezes essas diferenças acabam resultando na inevitável incompatibilidade de dois serezinhos. E apesar de desanimador, não tem nada de errado com isso, vida que segue.
Na verdade, tem uma coisa de errado na situação sim, e é quando esses dois tem um grande amigo em comum no meio; você.
Eu já passei por essa situação um total de três vezes na vida. Em outras vezes eu estive em um dos lados e quem sofreu no início foi meu amigo no meio, porque eu tava tranquila, sério. Mas nem sempre os dois lados tem todo esse senso de maturidade (SE ACHA SUELE), daí é que estará aberta a temporada de tretas!
Vamos analisar a situação com esse trio fictício:
Geovana, Marcela, e Julinha são bem amigas. Fazem quase de tudo juntas; saídas, fazem festas do pijama, dividem segredos. Até que, num belo dia, algo acontece (daí tem toda uma gama de possíveis problemas; todo mundo é diferente como já falei então não tem como julgar) e Geovana e Julinha brigam. E nem foi briga verbal, foi só um disse-me-disse vindo de lados externos ao grupo, que talvez tenha sido um equívoco e chegou errado no ouvido de uma ou de outra, ou talvez tenha sido alguma coisa bem ruim mesmo.
Seja o que for, aconteceu, e foi ruim. Ruim o bastante pra Geovana nunca mais olhar na cara de Julinha. Julinha bloqueou Geovana no face. Geovana deu unfollow no instagram de Julinha.
E cadê Marcela no meio disso tudo?
Lá mesmo, no meio.
Geovana e Julinha estão bravas uma com a outra, mas não com Marcela. Até porque Marcela não teve ligação alguma com a treta, então não tem por quê ficarem bravas com ela. Pelo menos não ainda.
Ainda não porque, ainda chegaria o dia em que Marcela diria pra Julinha “hoje não posso sair, tenho que ajudar minha mãe com o computador novo dela” quando, na verdade, Marcela estaria indo dormir na casa de Geovana. Geovana essa, amiga do peito, mas que ficou com uma pulga atrás da orelha no fim de semana seguinte, quando convidou Marcela pra almoçar em sua casa, e a mesma disse que não poderia ir pois sua mãe faria um belo peixe assado especialmente pra ela no mesmo dia, e não podia desguiar uma mãe tão atenciosa, não é mesmo?
“Marcela você odeia peixe” Talvez ela tenha esquecido num lapso que Geovana a conhece tão bem pra constatar algo tão bobo. “Mas minha mãe adora! E ela quer passar mais tempo comigo e tal, a vida ta corrida, você sabe” Geovana assentiu, compreensiva. Mas a pulguinha? Mordeu um pouco mais forte.
E Marcela não comeu peixe assado no sábado, afinal. Ela almoçou lasanha bolonhesa. Receita mais que especial da mãe de Julinha.
Na quinta-feira, Julinha convidou Marcela para irem ao cinema na mesma noite ver o novo Batman vs Superman, franquia que o trio ama. Marcela com a voz triste disse que não poderia ir, pois tinha que ser babá para a prima que precisava ir a um congresso e não podia deixar a pequena sozinha em casa. Convenientemente a mesma desculpa que deu á Geovana no dia anterior, que já havia a convidado para o mesmo programa.
Marcela estava muito mal. Na verdade ela estava já adquirindo uma cor roxa nas têmporas devido o estresse, pois teve de inventar muitas mentiras nas últimas semanas, coisa que não estava acostumada e lhe consumia de culpa. E dessa vez, foi preciso que fosse assim, desguiar as duas da verdade. Ela simplesmente não podia suportar a ideia de ir com uma das amigas ao cinema; era um programa que as três tinham em mente desde o primeiro trailer solto no facebook. E de repente, por causa de uma briga, esse programa não podia existir mais. Não sem as três juntas. E enquanto isso, Geovana e Julinha se encontravam enfornadas em suas casas, tristes também por não terem a companhia que queriam para ver o superman levando um pau de um playboy milionário e a mulher maravilha aparecendo pra roubar o filme.
Moral da história: A culpa que Marcela sentia, não só lhe custou as têmporas rosadas, mas também a chance de ver Batman vs. Superman na pré-estréia. Agora ela teria de lidar com todos os spoilers pelo resto da semana. Que droga, viu?
Mas e agora, o que Marcela fez de errado aqui? Porque teoricamente, ela não fez nada pra merecer essa vida dupla. Ela não se envolveu em nenhuma briga, manteve a paz o máximo que conseguiu, fez de tudo pra não magoar nenhuma das duas queridas amigas. Então por quê?
Porque Marcela preferiu enxugar gelo.
Vamos ver o que poderia ter sido feito pra que nenhum dos lados, e nem quem está no meio, tenha passado por perrengues ou magoado outrem;
Primeiro: diálogo, Julinha
Ok, elas brigaram. Seja qual foi o motivo, aconteceu a desavença que causou a amizade a azedar e se desfazer. Acontece! Mas desde o início, Marcela como boa amiga sobrevivente do conflito, deve conversar com as duas partes. Deve deixar claro que, apesar do acontecido, ela não quer escolher lados; ela continua amando as duas da mesma forma e não vai deixar que a situação delas acabe prejudicando a amizade que resta. Em troca, Marcela vai ter respeito pelas duas, não vai conversar ou fofocar a respeito da Julinha com a Geovana e nem vice-versa. Vai deixar bem claro desde o início, que se Julinha falar algo ruim de Geovana pra Marcela, Marcela vai jogar o “para-pa-para-parô por aí” e se negar a falar coisas ruins de uma amiga. A mesma técnica vai ser aplicada com Geovana a respeito de Julinha.
Segundo: não força, Marcela
Tentar juntar as duas amigas que brigaram por vezes pode até dar certo, mas dependendo da situação, pode também não ser uma boa ideia; ainda mais quando a principal razão disso é algo tão superficial, como por exemplo, Marcela não querer ter um grupo desfalcado. Temos que respeitar nossos amigos e se no momento, algum deles não quer ter que lidar com alguém que o magoou, você não pode forçar isso pelo bem da dinâmica do grupo.
Teceiro: eita, Geovana!
Talvez o erro mais grave de Marcela na situação acima, foi ter sido falsa com ambas as amigas, pelo “bem maior”. Não existe isso, miga. Mentir numa situação como essa é assinar o atestado de futura ex-amiga, porque vida dupla nunca foi solução de nada. Se num belo dia Marcela for no cinema com Julinha, e o primo do tio do pai de Geovana a reconhece, e conta casualmente durante o almoço de família como viu Marcela e Julinha indo ver aquele novo filme do Johnny Depp no mesmo shopping que ele estava… Um programa inocente… Ou até seria, mas Geovana vai ficar cabreira e se sentir traída, talvez até fazer um escândalo e fazer um textão no facebook jogando indiretas-meio-diretas para Marcela de como ela é falsa… E tudo que Marcela queria era somente manter a paz… Sabe de nada, Marcela.
Quarto: organiza, mas organiza na sinceridade
Foi estabelecido no primeiro passo que honestidade é a parte mais importante numa situação de amigas que se odeiam. Foi estabelecido também, que Marcela como boa amiga, não iria se desfazer de nenhuma das duas amigas, e muito menos trair a confiança da outra. Com isso, é preciso pôr em prática; Julinha convidou Marcela pra acampar no fim de semana. Geovana a convidou pra ir ao boliche. Marcela cordialmente diz que não irá poder, pois já havia combinado de ir acampar com Julinha. Quem sabe no fim de semana que vem?
Quinto: nem sempre dá certo. Todo mundo é diferente.
É preciso aceitar que nem todo mundo vai conseguir ter esse nível de maturidade. De aceitar que a amiga está com alguém que você odeia e costumava confiar. E se estiverem falando mal de você? E se Marcela gosta mais de Geovana que de Julinha? Tudo pode ser combustível pra discórdia se não existe confiança na amizade. E se for o caso, ás vezes é mais fácil deixar rolar e ver qual lado cai primeiro. Sim, eu sei que é chato.
Marcela saiu com Geovana. Foram fazer fotos do novo cachorrinho de Marcela no parque. Julinha fica com raiva e manda indiretas no facebook sobre “amizades que não são mais as mesmas” ou mesmo “queria ter uma câmera profissional. Soube que uma nikon pode preservar amizades. :)” Vish!
Sexto: um dia de cada vez
Se um dos lados de fato ruiu, paciência. Marcela fez sua parte. Não foi falsa, se manteve fora da treta e fez o que pôde para manter a paz. Mas Geovana decide que não consegue confiar em Marcela o suficiente pra ter certeza que ela não contou para Julinha que ela havia brigado com o namorado na noite passada. Julinha passa a convidar Marcela cada vez menos para saírem juntas, e quando Marcela chama, Julinha normalmente está ocupada. Não confia mais segredos a Marcela. E o distanciamento silencioso acontece.
Vida que segue.
Conclusão; Não podemos ter controle sobre nossos amigos (o nome disso é the sims), e haverão vezes na vida em que um grupo tão bom, tão divertido e dinâmico, pelo motivo que seja – vai se romper. Mas você não é obrigado a escolher lados. Apenas esteja lá para todos os seus amigos em questão, com honestidade do início ao fim, e muito diálogo.
Vai ser difícil, mas por muitas vezes, acaba dando certo.
E quando não der?
As lembranças legais vão perdurar e novas amizades vão vir. Sempre vêm.
Porque pra nossa sorte, encontrar novos amigos que tem tudo a ver com você é bem mais fácil do que achar sua alma gêmea, por exemplo. (e convenhamos, prioridades!)
Marcela voltou a falar com Geovana depois de algum tempo. A amizade não é mais a mesma, mas existe uma fagulha de expectativa de que um dia, volte. Não tem pressa. Outro dia elas até foram lanchar juntas! Com um grupo de amigos, claro.
Julinha está num intercâmbio e depois de alguns meses tendo os melhores momentos da sua vida de estudante, desbloqueou Geovana no facebook. Elas continuam não se falando.
Mas outro dia eu vi que Geovana curtiu uma foto de Julinha em que ela estava construindo seu primeiro boneco de neve. E mais ainda, ela até deixou um comentário.
Perguntei no facebook uns dias atrás quão grande seria o interesse da galera em ler contos de terror traduzidos aqui no blog. Eu pessoalmente AMO ler relatos, especialmente aqueles atestados como sendo verdadeiros; sigo alguns tumblrs e alguns blogs gringos que postam histórias de e-mails enviados pra eles contando cada coisa cabeluda (de novo AMO), e pensei; Quero dividir essas lindezas com os floquinhos. Pelo menos com aqueles que são tão sádicos da cabeça como eu e curtem ler história de fantasma e capiroto de madrugada. (Deus, me ilumina aqui)
A resposta no face foi bem bem BOA então decidi e assim farei, de tempo em tempos vou trazer um relato traduzido que tenha chamado minha atenção e que seja bacaninha, começando por esse que, no tumblr, não possuia nome então eu mesma criei um pra entitular o post: Minha amiga Jo.
Lê quem quer e depois não culpa tia Suh pela noite sem sono. Nem pela respiração arrastada no cantinho mais escuro do quarto.
Fiquem com o relato abaixo, seguido do link pro post original no meu tumblr favorito de todooooos os tempos. Beijos! <3
Nessa semana que passou, a Bru me marcou em uma tag bem legal de se fazer no final do ano (inclusive incentivo a todos a fazerem também), que é a 15 coisas legais que aconteceram em 2015.
Porém, eu decidi dar uma mexida no conceito pra se adaptar a minha vida pessoal, e dividi esse número pela metade (quase) pra tomar outra direção. Depois de pensar bastante se deveria ou não.
Pra quê ficar relembrando as coisas ruins? Supera, que tal?
Quem conhece a ruiva que vos fala, deve entender que ela melhor que ninguém sabe, que não é bem assim. Prometo que, no final do post, vou deixar bem claro o motivo dessa tag modificada dessa forma.
Ah! Não vou colocar nada em perfeita ordem cronológica, ok?
Vamo que vamo!
Primeiro, foi a Mika. Uma hamster de cores clarinhas que fazia minha alegria todos os dias quando acordava estupidamente cedo pra ir pro trabalho, e quando voltava cansada depois de horas de trânsito no final da tarde. Gostava de correr pela extensão dos meus braços e comer frutinhas. Ela faleceu de velhice + uma inflamação no queixinho (que segundo a vet, surgiu por conta da velhice mesmo), e no final da tarde me vi assinando uma autorização de eutanásia pra que ela parasse de sofrer. A Nicole faleceu exatamente uma semana depois. Minha poodle que já me acompanhava faziam quase 11 anos, amor do meu viver. Infelizmente foi afligida por câncer no fígado e síndrome de coração expandido e também sofreu um pouco ao deixar a gente. Isso foi em Janeiro. Mas até hoje dói lembrar e falar sobre, acho que sempre vai doer. Mas me orgulho em dizer que não saí de perto dela em momento nenhum e que meu rosto inchado e vermelho foi a última coisa que ela viu antes de ir.
Me afundei um pouco mais na depressão com a ausência de dois pets amados de uma só vez. Chegou a um ponto em que chorava TODOS os dias, com alguns ataques de pânico e vice-versa. Até que chegou a mim um caso que normalmente jamais consideraria; um gatinho de 5 meses. Na realidade ia apenas dar carona pra ele pro seu lar temporário, mas no caminho rolou alguma coisa que não sei se foi carência, se foi um grito de desespero do inconsciente, ou se foi amor a primeira vista mesmo. Mas fiquei com ele pra mim. Hoje em dia não consigo mais me ver sem Lito, que provou pra mim e pra toda minha família descrente que gatos são sim carinhosos e Lito em especial demonstra isso o tempo todo, haha <3
Já há alguns meses eu notava que algo diferente tava rolando com a minha avó, a quem eu conheço bem demais pois foi quem me criou e é com quem eu moro até hoje. O diagnóstico veio em Janeiro, mas algo em mim já confirmava esse mal fazia tempo. Nunca parei realmente pra prestar atenção (“é só a velhice, é normal” era o que eu me dizia) até sair do meu emprego e voltar a passar o dia todo em casa, quando pude perceber a mudança de hábitos dela. A convivência ficou extremamente complicada e me afundou um pouquinho mais na depressão, porque no início eu cuidava dela sozinha (atualmente tem minha mãe e meus tios aqui :’) então it got better) e como sabemos a doença não tem cura e a piora é gradativa porém veloz. É também o motivo de eu não ter mais pego nenhum outro emprego fora de casa.
Cheguei numa fase em que apesar da ansiedade e aversão a mudanças, do jeito que tava não queria mais ficar. Como a depressão não me deixava emagrecer de forma saudável (uma semana de academia era meu limite), optei por outra forma de mudança que acabou sendo uma das melhores decisões do ano; fazer o temido BC (big cut = ou, cortar toda a parte com química do cabelo pra voltar aos cachos naturais). O resultado é o que vocês vêem sempre por aqui. Uma Suele mais leve e saltitante sem medo de bagunçar a moita. <3
Isso foi bem no início do ano, e foi o que me fez realmente me ligar e acreditar no que todo mundo vinha dizendo; a crise pegou o Brasil de jeito! Pois a alta do dólar na época fez não só eu, como meu setor inteiro (incluindo meus superiores) e mais uma parte de outro setor maior serem desligados da empresa. O mesmo aconteceu em vários outros lugares do distrito industrial onde eu trabalhava já há dois anos. Foi bem triste, pois era algo que eu gostava de fazer (ilustrar pra conteúdos didáticos infantis) e com toda a situação em casa não deu pra pegar outras oportunidades que surgiram em seguida, e foi quando eu realmente botei quente nos freelas de ilustração que chegavam a mim pelo blog, como faço até hoje.
Isso é um fato curioso, porque como assim sai do emprego e começa a viajar? HAHA Não contavam com a minha astúcia! Pois durante o período trabalhado eu e Olhos Verdes mantínhamos uma poupança pra ir pra Disney esse final de ano. A Disney não rolou porque o dólar ficou absurdo demais com o tempo, e ao invés disso visitamos São Paulo duas vezes, Rio Grande do Sul (nesse eu fui sozinha), Curitiba e Rio de Janeiro. <3 Valeu a pena? Demais! Pois pude conhecer pessoalmente um bocado de gente linda que já queria conhecer fazia tempo!
Ah! O ódio gratuito da internet. A forma que a nossa geração, que porventura tem acesso fácil a internet, encontrou de extravasar os sentimentos mais infantis e primitivos sem olhar a quem ele afete ou como afete. No meu caso, como alguns dos que estão lendo devem se lembrar, na época em que ganhei o concurso da Bruna (<3), todas minhas redes sociais foram inundadas com mensagens de ódio mal direcionadas; ficaram bravos por eu ter vencido, mas criticaram mais meu cabelo/meu peso/minha aparência num geral, do que de fato questionar o porquê de eu ter vencido. Até hoje fico assustada e só consigo imaginar o que as vítimas recorrentes de cyberbullying devem passar. Dica pra 2016: sejem menas, bem menas.
Sem dúvida um dos pontos altos do ano. Sejamos sinceros aqui eu e você, nunca imaginei que conseguiria viajar pra fora do país sem anos de preparo financeiro (como tava sendo a viagem pra Disney que no final nem rolou), e quando rolou o concurso do Depois dos Quinze eu nem mesmo botei fé que teria chance de ganhar. Até hoje na verdade parece que foi um sonho. Mas não foi e to cheia de foto pra provar. Haha! PS: Me apaixonei por Brighton. Obrigada Kipling, obrigada Bru. <3
Poucos meses atrás tive mais uma provação diária em lidar com o fato de que sou da mesma raça que outros seres humanos, que não se incomodam em cometer das mais diversas atrocidades. A da vez, foi descobrir pela minha tia que tava passeando com o cachorro durante uma das horas mais quentes do dia, que alguém havia largado uma caixa com três gatinhos de no máximo uma semana de vida na rua de cima. O vizinho disse que eles haviam sido abandonados na noite anterior, em um saco plástico amarrado. O vizinho então os colocou numa caixa pra respirarem. Não sei ainda o que pensar disso, mas enfim. Não vi outra opção que não correr até onde eles estavam pra ajudar de alguma forma.
Eis que o “ajudar de alguma forma” foi de uma dolorosa ida ao veterinário assim que os encontrei pra mais de um mês fazendo o papel de uma mãe-gata, o que envolvia alimentação por mamadeira de 3 em 3 horas e higienização da mesma forma. Foi extremamente cansativo, por várias vezes me desesperei achando que algum não iria sobreviver por terem chegado a mim tão novinhos e debilitados. Mas todas as noites sem dormir valeram 100% a pena porque hoje dou teto comida e amor pra 4 gatinhos, que preencheram mais um pouquinho o vazio que ainda ta aqui desde a perda da Nicole e da Mika. Comprovei também que animais de estimação fazem maravilhas por alguém com depressão, viu? <3
Falando na bendita. Contei pela primeira vez aqui no blog sobre ela no post do concurso da Petite Jolie, onde devíamos falar sobre otimismo e eu o fiz da minha maneira, ou da única maneira que sabia, que era o esforço diário de se manter otimista mesmo possuindo depressão. Os comentários naquele post até hoje me fazem chorar muito, de tão íntimos e sinceros que foram. Um dos melhores, senão o melhor post do blog, com certeza. Porém, longe de mim tentar glamourizar uma condição tão séria e que afeta tanta gente (mais gente do que vocês imaginam, inclusive), por isso repito o que disse no post; você não está sozinho. Quando te dizem pra simplesmente “tentar e melhorar”, é ofensivo sim e machuca sim. Não é algo que se queira ter, não é algo fácil de ter. Por isso, vamos procurar tratar todo mundo com humanidade (ou seja, sem ódio gratuito), porque ninguém tem como saber pelo que cada pessoa passa em segredo, e uma atitude babaca sua pode fazer um estrago muito maior do que sua consciência aguenta. #maisamor
Ter mais essa conquista no mesmo ano foi algo surreal (e viajei de novo! Haha <3). O carinho e atenção aos mínimos detalhes que a Petite Jolie proporcionou ás dez semi-finalistas do concurso foi apenas incrível! Inesquecível mesmo. Mas o mais marcante mesmo foi ter conhecido pessoalmente tanta gente maravilhosa, o que só prova que as experiências pessoais passam maravilhosamente das materiais. Sou eternamente grata e recebi um gás incrível pra continuar com o blog por esse reconhecimento. <3
Ô perrengue que foi esse Dezembro, viu? Em termos de viagens foi maravilhoso, mas de saúde… Serviu de “wake up call” pra me lembrar que sim suele, tu ainda tem gastrite! comi muito mal durante a viagem e adoeci do estômago, depois gripei, depois juntou tudo numa massa doente que até me impediu de embarcar no vôo de volta pra Manaus, voltando de Curitiba. Passei o dia todo indo e voltando do ambulatório do aeroporto, com pessoas me olhando com cara de “segura essa menina que ela vai desmaiar”, e tuuuudo rolou bem no dia 17, diazinho em que completei 25 anos de vida. Não tava fácil. Passei o dia doente e deprimida ao extremo por isso. 🙁 Eu só queria chegar em casa…
Eis que chego em Manaus as 22:00 mais ou menos (se fosse no primeiro vôo previsto, tinha chegado aqui ás 13:00 🙁 perdi o dia todo no aeroporto mesmo.) e um amigo nosso vai nos buscar no aeroporto pois pelo horário os tios do Olhos Verdes já não podiam mais. Ou era o que me fizeram acreditar. Na real, cheguei na casa do Olhos Verdes (com a desculpa de que antes de me deixar em casa, esse nosso amigo queria ver o novo Batman do Hélio), e BUM na varanda do nada quase todos meus amigos escondidos na surdina equipados de um banquete italiano (que eu não comi porque tava doente. Mas ok). Tudo bem, passei o resto da noite dopada de remédios e nem consegui reagir direito á surpresa porque tava tudo meio embaçado. Mas te contar. Pra quem tava tendo um dos piores dias do ano, o pulo que ele deu de uma hora pra outra como sendo um dos melhores, foi absurdo. Sim, mesmo com a aniversariante meio dopada que perdeu a festa toda, ainda sei que os amigos se divertiram e isso que importa pra mim. <3
Bom. É isso. Esse foi meu 2015 em perspectiva.
O décimo quinto item, é a lição que quero deixar com vocês, tirada de tudo isso que aconteceu, e o motivo de eu ter preferido alterar a tag dessa forma.
Todos temos altos e baixos. Nem todos demonstram. Alguns querem muito falar, gritar pros sete ventos, pedir ajuda, mas por medo de incomodar acabam guardando pra si mesmos. Alguns se dão bem dessa forma. Outros não.
Não é algo só de 2015, todo ano é a mesma coisa. Acaba logo ano, to em 2015 desde 2010, olho pra 2015 e só quero agradecer que acabou. E vice-versa. E se tem alguma coisa que aprendi esse ano com tantos trancos e barrancos, é que não é porque coisas ruins aconteceram, que coisas boas não vão acontecer também. Felicidade não é exclusividade de quem é feliz o tempo todo. Ninguém é feliz o tempo todo. Então não se sinta mal se você não teve um 2015 perfeitinho. Não tem problema.
Por isso, valeu lembrar a mim mesma nesse post, que esse ano teve alguns momentos obscuros mas mais importante ainda é lembrar que apesar disso, ele não deixou de ser especial por tantos momentos bons. E que no final, fizeram valer a pena.
Dito isso também quero convidar a Karlybeth, a Gabriela, a Luana, a Gabi, a Mayana, a Chay e a Mônica pra fazer essa tag. Não precisa ser a minha alterada se não quiser, pode ser a 15 coisas boas hahaha <3
Então nada de grosseria ou hostilidade com 2015. Tenho certeza que ele fez o melhor que pôde. Vou apenas dar um tchau camarada, um aperto de mão cortez, agradecer pelas coisas boas, e pelas lições tiradas das coisas ruins.
Agora sim, pode vir 2016.
ALÔ ALÔ FLOQUINHOS! Nossa, nem acredito que to prestes a escrever ESSE post! <3 Esse post que sucedeu uma aventura muito incrível na minha pacata vida de blogueira amazonense e que foi muito, mas muuuuito mais incrível do que eu imaginei que seria!
Antes de mais nada, não, eu não venci o concurso! Quem ficou em primeiro lugar e vai comer escargot debaixo da Torre Eiffel é a Marielinda, que por sinal e como todos sabemos foi mega merecido. <3 Grelhe muito em Paris Marielis Fusquis!
Mas então, deixa eu contar pra vocês sobre esse fim de semana mágico do qual acabei de voltar apenas algumas horas atrás (segura o coração suele)
De todas as 10 meninas, fui a primeira a deixar minha casinha pra ir pro aeroporto. Enquanto todas moram em locais digamos mais propícios, eu aqui da minha florestinha tive de acordar (põe aspa nisso porque eu nem dormi) em meados de duas da manhã da sexta-feira passada, pois meu vôo estava marcado para o horário de 3:30 da manhã. Chegando lá, o desespero e sonzinho de ficha caindo; eu ia viajar sozinha pela primeira vez na vida.
Nem entrei em pânico, magina. O Olhos Verdes virou pra se despedir na portinha de embarque com um sorriso torto e um “Bom… É isso aí. Arrebenta lá amor.” e AÍ que eu me toquei que “plmdds eu vou viajar sozinha socorro compra passagem vem cmg nunca te pedi nada” e minha cara mudou de branca pra roxa e chorosa. Eu sou cagona gente, sério mesmo. E com o coração acelerado e cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, larguei Hélio Neto e segui pra próxima sala.
Uma coisa que ficou bem clara nessa viagem é que de fato, é preciso ficar sozinha pra perceber que você acaba sendo muito dependente dos outros. Viajando com o Hélio eu sempre meio que deixei ele fazer tudo por mim em termos de burocracia então eu só sabia das coisas na teoria, e dessa vez tive que ir na raça e na marra e foi um pouco tenso, mas nada difícil na verdade.
Fora o fato de que o omi que sentou do meu lado no avião devia de ter algum tipo de condição médica entre as pernas, pois ele sentou o vôo de três horas e meia INTEIRO com as mesmas abertas o bastante de forma que ocupasse metade do espaço já pequeno da minha cadeira, (e ainda com o braço e casaco ultrapassando total o braço da cadeira e ocupando MAIS espaço e ainda me impossibilitando de alcançar o botão pra reclinar a minha cadeira; então é, foi uma suele espremida contra a parede do avião e bem desconfortável), a viagem foi bem de boas. Fiz conexão em Brasília que durou uns 7 minutos (sério, desci de um avião pra ver a hora e o embarque do próximo vôo já tinha até passado em alguns minutos) e partiu POA.
No avião de BSB – POA pra minha surpresa estava a Stefania, a vencedora da primeira edição do WLFB. Mas de tão lesma só percebi isso depois que desci do avião e ela me abordou perguntando se eu era uma das participantes. Fiquei feliz de ela ter me reconhecido <3 e ô menina simpática viu? Daqui do meu Norte também, ela voou de Belém do Pará (CALYPSOOOOOO) pra atuar como juíza no concurso. Pegamos o mesmo traslado e partimos pro hotel, e o alívio de não estar mais perambulando sozinha encheu este coraçãozinho de neve que vos fala.
Devo dizer que fiquei surpresa com o clima; imaginei que no sul mais sul do Brasil ia bater os dentes de frio, já sou friorenta até em Manaus que é uma cidade conhecida por fazer turistas derreterem, MAS foi super super tranquilo todos os três dias, e no terceiro fez até um calorzin tímido. Achei confuso, mas achei confortável.
No vídeo abaixo vocês podem ver como tia suele lida com o tédio de estar sozinha no hotel em um Estado estranho a ela:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=p6-JRjzi1b0]
Ainda quero fazer um vídeo mostrando tudo que a gente ganhou <3 mas enfim! Algumas horinhas depois da gravação desse vlog, uma cacetada de minas chegou no hotel e foi só tiro gritaria e confusão (da minha parte claro), tamanha foi a emoção de conhecer uma pá de blogueira que eu admiro e acompanho há tanto e agora tavam ali, em carne e osso, na minha frente, prontinhas pra eu apertar e judiar <3
Depois que todo mundo se acomodou em seus quartos (minha colega de quarto foi a Paulinha do Walking on the Street), fomos nos arrumar porque ás 7 tinha que estar todo mundo lá embaixo pra pegar a van e ir pra uma pizzaria maravilhosa pra celebrar o evento, a vida, o sol, o raio, estrela e luar. Com a gente estava a Fer, que é nossa nova mãe e porta-voz da Petite Jolie conosco durante todo o concurso, as embaixadoras e mais uma galera show de bola que trabalha com a Fer. Carol e Marieli chegaram direto na pizzaria, já que moram em RS e diferente do resto das minas, não precisaram pegar avião; só ônibus. Carol inclusive levou cupcakes pra cada uma XENTI olha que amor:
Depois da pizza todo mundo foi pro hotel e embora algumas poucas estivessem no pique pra fazer festinha do pijama, a maioria estava moída de cansada e acabou que ficou decidido que íamos todas direto dormir, pois o dia seguinte começaria cedo, sete da matina, e seria longo. Muito longo e muito corrido!
Eu e Paulinha ainda demos uma sondada no site da Petite Jolie antes de dormir, na esperança de nos prepararmos pras provas do dia seguinte que ainda eram um mistério.
Daí capoft. Dormimos. Felizes, esperançosas, e entupidas de pizza de chocolate branco.
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Esse foi o relato do primeiro dia da fase presencial do We Love Fashion Blogs! Não consigo agradecer o suficiente a Petite Jolie por sempre se superar no amor e atenção que dá as blogueiras deste Brasil Baronil todos os anos, espero que ano que vem também role mais uma edição ainda mais derrubadora de forninhos!
Como muitos por aqui já devem saber, fui selecionada para o top 100 do concurso/gincana deste ano da maravilhosa Petite Jolie em parceria com a Zattini, o We Love Fashion Blogs 3. E o primeiro desafio? Um post aqui no blog contando pra vocês como eu me mantenho otimista!
Antes de mais nada, vamos acertar o clima do post; dá play na playlist abaixo, que eu montei especialmente com algumas das minhas músicas favoritas pra ouvir quando to me sentindo pra baixo. A ordem também foi organizada com cuidado, indo do mais sensível (e que vai combinar lindamente com as fotos do post), pro que mais me coloca num humor bem pra cima de cantar gritando no meu quarto. <3
Como não sei se todo mundo vai compreender o motivo da temática escura das fotos, eu vou simplificar; o cenário escuro é a representação da minha psique emocional, que sofre de picos de depressão e ansiedade. As luzes representadas são as faíscas de otimismo e boas energias inseridas por mim mesma no meu dia-a-dia, que embelezam, consolam e adicionam leveza a tudo que iluminam, facilitando a convivência com essa alma trevosa e gótica que Deus me deu, já que me livrar dela não é uma opção. Acredito que não tem representação mais perfeita do meu estado de espírito constante, então, aproveitem as fotos e tenham a certeza de que olhar pra elas, é olhar dentro da tia Suh de uma forma bem íntima.
E sabendo que (infelizmente) to longe de ser a única por aí nesse tipo de situação emocional constante, acabou que a ideia realmente pode vir a ser de alguma utilidade pra você, floquinho, que também tem um pouco de dificuldade em ver além do nevoeiro e já tentou outras receitas de bolo pra conseguir atingir esse estado de espírito, porém, sem sucesso. Pois não desista ainda porque aqui vou fazer um DIY psicológico bem bacanudo pra você praticar e hopefuly começar a enxergar todas as cores do arco-íris.
Mas tia Suu, uma das coisas que são mais claras do Rosto de Neve é a forma irreverente/engraçada/pateta com que você escreve. COMO ASSIM você não é otimista?
Como indivíduos, somos diferentes e portanto existimos de forma distinta nessa bolinha chamada Terra. Se comparar não seria válido mesmo se sua história, bagagem, habilidades, dentre outros, fossem os mesmos que os de outra pessoa, porque quem você é em personalidade, caráter, sentimentos e particularidades continuarão sendo diferentes. Já me peguei triste me comparando com outras pessoas mais novas mas que já realizaram muito mais coisas que eu. E adivinha no que isso mudou minha motivação? NADINHA – Na realidade pode haver uma piora, e isso é tão infundamentado que chega a ser triste, galera. O que pode funcionar? Se recompensar sempre que conseguir atingir uma meta. Seja você porque ninguém mais vai ser, tudo em seu lugar, sua hora, e seu canal. Já se deu um mimo por ter realizado uma tarefa hoje?
E também, aos floquinhos que precisarem, mini-suu e seu divã estão aqui pro que vocês precisarem sempre!
Agora levanta a poeira e mantenha em mente que você é único e especial da sua maneira no mundo, e se os dias iluminados não vierem sozinhos, ilumine-os você mesmo com uma faísca positiva e insista sempre na ignição.
Esse post foi feito para o primeiro desafio do We Love Fashion Blogs 3, da Petite Jolie e Zattini! A partir do dia 2 de Outubro, ele vai estar para votação junto com os outros blogs participantes, pra que eu continue na competição e passe pra próxima fase. Se você gostou desse post, clica aqui e vota na tia Suh! <3
Beijos faiscantes!
Disclaimer: Todas as fotografias usadas neste post são autorais e não é permitido seu uso para fins lucrativos ou pessoais.